terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Titulo: The Kiss of Deception
Editora: DarkSide Books
Ano de Publicação: 2016
1º livro da série Crônicas de Amor e Ódio
Número de Páginas: 406 
Sinopse: Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor. O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.

Eu só tenho elogios para a escrita de Mary E. Pearson. Gostei muito do cuidado que ela teve parar criar todo o universo do livro e do fato do enredo não se desenvolver de forma apressada. Nós temos tempo suficiente para conhecer e nos envolver com todos os personagens do livro e conhecer bem suas histórias. Gostei muito de poder me envolver com a cultura desse universo, de encontrar diferentes dialetos e mistérios envolvendo crenças religiosas. Acredito que todo esse clima meio “mágico”, embora nenhuma magia tenha sido mostrada ainda, tenha deixado a leitura ainda mais prazerosa.
Lia é uma personagem feminina de caráter muito forte. Acho que o que me fez realmente querer ler The Kiss of Deception foi o fato dela ter decidido virar as costas para suas obrigações e ir correr atrás da vida que ela realmente queria viver. A desconstrução da ideia de “princesa” ao longo do livro é bem interessante, principalmente quando a vemos abrir mão completamente de qualquer tratamento de realeza apenas para ser uma pessoa comum. Acho que é esse ponto que a tornou uma personagem tão fácil de se identificar, porque ela deixa de ser um “ser inalcançável” para ser apenas Lia, uma garota normal que trabalha para se sustentar, mas que também é capaz de cometer erros.

O romance é o mais desesperador que eu já li em toda a minha vida. Primeiro porque passei a maior parte da leitura com um personagem favorito, mas eu não sabia ao certo se ele era o Príncipe ou o Assassino. Ainda assim, eu gostei como a autora desenvolveu as primeiras experiências de Lia com o amor, e depois de um tempo, acabou não importando muito a identidade do personagem, porque as coisas vão acontecendo de tal forma que é simplesmente impossível você ignorar a conexão que ela cria com ambos os rapazes do enredo – um mais que o outro, claro.

Normalmente eu não sou muito fã de triângulos amorosos. Mas eu gostei muito de como a autora trabalhou a questão de ter dois personagens masculinos interessados em Lia, e como a atenção dela se divide muito bem entre os dois. Gostei muito de ver como ela se encaixa com cada um deles, mesmo tendo escolhido o meu favorito logo nas primeiras cenas dos dois.

Ao contrário do que pode parecer, os personagens desse livro têm um crescimento muito interessante de um capítulo para o outro. Eu gostei muito de como a autora brincou com a questão de responsabilidade e dever que cada um tinha e ao mesmo tempo colocando em dúvida a forma como eles se sentiam em relação a cada situação vivida ao longo dos capítulos. Acho que isso fez com eles saíssem muito da pessoa que eles eram nos primeiros capítulos e começassem a caminhar para explorar todo o seu potencial.

Não tem como negar que eu estou completamente apaixonada por todo esse universo de Crônicas de Amor e Ódio. Acho que o fato de eu ter conseguido me envolver tanto com a personagem principal, a ponto de visualizar e sentir tudo dentro do enredo, foi fundamental para que eu mergulhasse de cabeça na história e terminasse essa leitura já desejando a continuação. Gosto muito quando tenho a oportunidade de vivenciar um autor novo, assim como foi com Mary E. Pearson, e me apaixonar não só pela sua escrita, mas também pelo universo criado e seus personagens.

Aos fãs de fantasia acredito que esse enredo possa ser bastante encantador. Mesmo que possa parecer apenas um romance com um triangulo amoroso, The Kiss of Deception explora muitos outros aspectos, ainda mais quando se trata das escolhas feitas pela sua personagem principal. É um enredo que vale muito a pena ser colocado na estante se você está procurando por uma leitura fluida e cheia de aventuras.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Resenha de #CORTE DE ASAS E RUÍNAS #


Título: Corte de Asas e Ruína (#03)
Série: Corte de Espinhos e Rosas 
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 684
Ano: 2017

Em meio à guerra, é seu coração que enfrentará a mais árdua das batalhas...
A guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria... e sua verdadeira lealdade.
Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade.
Enquanto isso, Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.


Esta resenha pode conter spoilers dos livros 1 e 2. 


A guerra contra Hybern se aproxima e Feyre e seus amigos estão em uma corrida contra o tempo para encontrar formas de derrotar Hybern, derrotar o poder do Caldeirão.
Infiltrada na Corte Primaveril, Feyre engana Tamlin e tenta descobrir segredos sobre seus inimigos, coisas que possam ajudar na guerra, ao mesmo tempo em que promove um conflito interno entre o povo da Corte e seu Grão-Senhor.
Lucien, porém, sempre desconfia de Feyre, mas, preocupado com Elain, fica de boca fechada. Ele possui uma boa alma.
Ianthe a cada dia tenta envenenar ainda mais Tamlin e o povo, mas Feyre arma para que o povo enxergue a Grã-Sacerdotisa como ela é e perca a credibilidade.
O rei de Hybern então, envia seus dois sobrinhos acompanhados de Jurian para tentar encontrar uma forma de colocar a muralha abaixo, e Feyre aproveita a chance para tentar descobrir mais sobre os planos do rei.
Preparada para fugir, ela se vê encurralada pelos inimigos e mata os sobrinhos de Hybern em um ataque de fúria, ajudada por Lucien. Os dois fogem então para a Corte Noturna.
A partir daí muitas, muitas coisas acontecem. Afinal, o livro tem quase 700 páginas! Rhys convoca uma reunião com os Grão-Senhores, onde eles se aliarão em uma tentativa de combater o inimigo.
Feyre faz muitos acordos para tentar uma ínfima chance de vitória; ao mesmo tempo, Nestha trabalha com Amren para conhecer e fortalecer seu poder, e Elain está em um meio estado de depressão.
Eu li esse livro em 3 dias e só não li mais rápido porque realmente não tive tempo. A Sarah tem essa capacidade de me fazer devorar suas histórias e Corte de Asas e Ruína superou muito as minhas expectativas.
A escrita da autora continua com aquele ritmo frenético de parar o coração, de nos fazer rir e chorar junto com os personagens. A todo momento aquela tensão e o medo de acontecer algo com aqueles que amamos.

Feyre, Rhys, Mor, Cassian, Azriel e Amren, como sempre, incríveis. Elain teve algumas participações importantes, mas nada muito chamativo. Nestha, incrivelmente, me fez detestá-la ainda mais, apesar de ter feito algumas boas ações (nada mais que a obrigação.. Haha).
Tive grandes surpresas neste livro com revelações bombásticas e diversos aliados improváveis, que se sacrificaram pela menor chance possível de salvar Prythian.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Resenha de # CORTE DE NÉVOA E FÚRIA #







Corte de NÉVOA E FÚRIA ( #02 )
Série: Corte de espinhos e rosa
Autor: Sarah J. Maas (@SJMaas)
Editora: Galera Record
Páginas: 658

SINOPSE

O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro.
Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos. 


RESENHA

Quem me conhece, sabe que eu sou muito chata pra algo me agradar. E desde As Peças Infernais, eu nunca me empolguei tanto com uma história — e eu realmente não estou conseguindo sobreviver a isso. No primeiro semestre desse ano, fui seduzida pela capa maravilhosa de Corte de Espinhos e Rosas (e, claro, pelo boato sobre o livro ter sido inspirado na história da Bela e a Fera — eu sou louca por essa história) e me deixei ser guiada para o mundo de Prythian.
O que eu não esperava era terminar o livro em 24h e chorar pela continuação. Claro que passei algumas semanas relendo, e relendo, e relendo, somente pra poder matar a saudade do Tamlin e me fazer criar algumas teorias pra ver até onde a autora pretendia levar a história. E só posso dizer pra vocês que a Sarah J. Maas realmente merece levar esse hype todo porque né… Ainda eu não comecei a falar do segundo livro e dessa coisa.
CONTEM SPOILERS E TEORIAS
Depois de ter lido Corte de Espinhos e Rosase comecei a surtar no twitter, uma amiga me contou que o Rhys ia tomar a frente e o Tamlin ia ser deixado para trás. Claro que eu não tinha acreditado que a Feyre iria deixar o Tamlin de lado pra poder ficar com o Rhys. Claro que eu também não acreditava que o Rhys fosse melhor que o Tam — mesmo eu tendo adorado-o. Só que eu paguei com a língua quando eu li Corte de Névoa e Fúria.
No primeiro livro, percebemos o quanto o Tamlin é um cara protetor, e depois que ele ouviu os ossos de Feyre se partindo… depois de tudo o que eles passaram Sob a Montanha… ele se torna protetor demais. Essa paranóia de querer proteger a Feyre faz com que ela se sinta sufocada. Ela não é a mesma humana, ela agora é feérica. E ela precisava se sentir útil de alguma forma, e não ficar presa dentro de casa lidando com despesas da casa, seu casamento com o Tam, e de seus súditos. Por esse motivo, ela e Tamlin acabam se desentendendo em vários momentos. Feyre nunca foi uma garota que se curvava aos desejos dos outros, e Tamlin era tão orgulhoso quanto ela. Eles tentam até se dar bem, mas nada era a mesma coisa. Nada se parecia como antes. Tamlin está tirando a liberdade da Feyre — e ele sequer se dá conta do quanto a sufoca (mesmo ele dizendo que vai melhorar, que vai deixá-la dar uns “roles”).
Quando o dia do casamento chega, Feyre está se sentindo muito mais que sufocada. Ela entra em um desespero que sequer faz com que ela continue andando em direção ao altar para se casar com o Tamlin. Ela, em seus pensamentos, pede para que alguém a ajude. A salve. Qualquer pessoa, e é nessa hora que o Rhysand, Grão-Senhor da Corte Noturna, aparece.
Eu realmente quis matá-lo nessa hora, mas ele entra em cena nos momentos certos só pra eu poder adorá-lo ainda mais. <3 De qualquer maneira, Rhysand vai reivindicar a sua semana do mês, justamente no dia do casamento dela.
Ele é lindo por ter toda essa petulância, não é? <3
Rhys não quer saber quem está casando ou não, e a leva embora. Ele, claro, percebe o quanto Feyre está se desgastando na Corte Primaveril e se irrita com isso. Ele tenta fazer um acordo com ela, mas, claro, não consegue. Então tudo o que ele faz é que ela aprenda a ler e a escrever. Que ela consiga proteger a sua mente através de treinamentos. E o tempo em que Feyre passa ao lado do Rhysand faz com que ela se acalme e se sinta livre. Quando o último dia de ficar com ele acaba, Feyre volta para a Corte Primaveril. E quando ela volta, as coisas ficam ainda mais destrutivas. Ela tenta, tenta de várias formas conversar com Tamlin. De falar o que está sentindo, de ouvir seus planos e sonhos, de dividir com ele aquilo que um casal compartilha. Mas isso não é o que acontece.
Há um momento em que ela não aguenta mais e tenta segui-lo em uma de suas patrulhas pelas terras de Prythian. Ele, como o macho protetor, perde a cabeça e usa magia para que ela não saia para canto algum — nem mesmo para o quintal. Naquele momento Feyre acaba se partindo. Ela, como recebeu uma pequena gama de todos os dons dos Grãos-Senhores, acaba ficando presa em seu próprio poder — de forma inconsciente, perdida no meio da dor, sofrimento, depressão.
E é a partir daí que o Rhys se torna o Príncipe do Cavalo Branco Negro. Ele resgata a Feyre com a Morrigan e que se danem as consequências (mentira, ele ainda pensa em seguir alguns protocolos). Rhysand, que antes era visto como um cara que não se importava com ninguém além dele mesmo, faz com que Feyre fique confortável em sua corte. Incrível, não? Depois do que o Tamlin fez a Feyre, ela decide não voltar. E finalmente ela faz acordo com o Rhys de ajudá-lo com os planos dele.
Feyre acaba conhecendo o Cassian, a Amren, e o Azriel. Todos três fazem parte do Círculo Íntimo do Grão-Senhor Rhysand (incluindo a Morrigan) e com um tempo Feyre acaba confiando neles. E passa a considerá-los como amigos. E depois como família. E depois ela descobre que foi predestinada a ser do Rhysand, e não do Tamlin…
Bem, claro que não quero contar tudo o que acontece, mas vou soltar alguns quotes e vocês que lidem com eles.

“- Tamlin… Tamlin, não posso viver com guardas em volta de mim dia e noite. Não posso viver com esse sufocamento. Apenas me deixe ajudá-lo… me deixe trabalhar com você.
- Você já ofereceu o suficiente, Feyre.” - pg 106

“Não seria fraca de novo. Não dependeria de ninguém.” - pg 179

“- Gostou de me ver ajoelhado diante de você?
- Não é só para isso que vocês machos servem mesmo?” - pg 216

“Quando se passa tanto tempo na escuridão, Lucien, se percebe que a escuridão passa a olhar de volta.” - pg 452

Claro que eu não posso deixar de comentar que virei Team Rhysand. É impossível não mudar de time depois de conhecê-lo melhor. Ah, claro que me apaixonei também, e não consigo lidar com tanto amor.
Agora que já falamos sobre o que é mais ou menos a história vamos para as teorias? Bem, no primeiro livro vemos que a história tem como inspiração o conto de fadas da Bela e a Fera. No segundo livro, as pessoas estavam comentando que a Fera não era o Tamlin, mas o Rhys; e o Gastor era o Tamlin, não o Rhys… Pessoas lindas, pelamor, já consideraram colocar na cabeça que a inspiração tenha sido de outra coisa? Em Corte de Névoa e Fúria, pra mim, a inspiração vem justamente da história do Hades com a Perséfone.
Pra quem não sabe, quando o Hades sequestra a donzela e a leva para o Mundo Inferior, Zeus faz com que Perséfone passe uns tempos com a sua mãe também. Logo, ela fica um tempo em um mundo e depois em outro. E assim ela acaba levando a sua vida… Bem, com a Feyre vemos a mesma coisa, e é por esse motivo que eu amo ainda mais o Rhys: eu sempre fui fã do Hades. Eu sempre gostei dessa coisa de ser trevosa. <3
Vendo essa linha de planos de fundo de que o primeiro foi totalmente diferente do segundo, o que vocês acham que pode ser no terceiro livro? (Boatos dizem que vai ser da Branca de Neve — só eu notei que temos: sete anões e sete cortes?)
Há outro boato, mas este faz muito, muito sentido: Quando a Nestha é transformada, a Feyre nota que as orelhas dela são diferentes; que Nestha emana um poder incrível, e que toda a sua postura de durona condiz com algo muito superior. Logo, a Nestha pode ser uma illyriana de um tipo diferente, já que ela ainda não tem asas. Se for isso mesmo, ela pode levar inspiração para as mulheres illyrianas a serem guerreiras e mandar os machos catarem coquinhos. Nestha também pode comandar os exércitos de Rhys ao lado de Cassian — que, claro, vai ser seu professor (e que, claro, é o seu parceiro — isso está bem na cara, né?). Eles comentam também que se Cassian perder as asas, Nestha pode ganhar as dela, daí se caso o Cassian precisar sentir o vento no rosto de novo, ela vai carregá-lo (eu sei, eu também não quero que ele perca as asas).

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Resenhas de # CORTE DE ESPINHOS E ROSAS #





    Corte de ESPINHOS E ROSAS ( #01 )
Série: Corte de espinhos e rosa
Autor: Sarah J. Maas (@SJMaas)
Editora: Galera Record
Páginas: 434
Tradução: Mariana Kohnert

Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance.

Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação.

Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira que ela só conhecia através de lendas , a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la… Ou Tamlin e seu povo estarão condenados.

“— Admiro sua coragem, Feyre, de verdade. Ou talvez seja estupidez. Mas, como Tam não quer matá-la, o que foi primeira opção, está presa aqui.

Confesso: esse livro entrou na minha lista de leituras apenas pela capa maravilhosa dele. Me apaixonei pela combinação de cores, pela fonte, as rosas com seus espinhos… aí li a sinopse e fiquei intrigada.

Em Corte de espinhos e rosas acompanhamos a história de Feyre, uma jovem de família simples, que acaba matando um lobo na floresta para poder sobreviver, apesar do lobo não ter avançado nela, há precedentes. Pois esse animal não era qualquer lobo, era um ser feérico. Mas após alguns dias, um ser bestial bate à porta de sua família exigindo uma retribuição pelo sangue derramado, só o sangue humano pode pagar um ataque a um feérico.

Feyre está disposta a encarar o seu destino, mas a fera que foi atrás dela oferece uma outra opção: Feyre pode morrer ou passar para o outro lado da muralha mágica que separa o mundo humano do mundo feérico e viver o resto de seus dias em Prythian, nas terras da fera. Acontece que o mundo feérico é perigosíssimo para humanos, mas mesmo assim Feyre opta por ser levada para longe de sua família, que precisa de sua ajuda para sobreviver. Essa é a parte que nos lembra bastante do enredo de A bela e a fera. Ajuda também o fato de Tamlin (a fera que leva Feyre para o mundo feérico) ser grande, ter cabelos dourados e compridos e ser um tanto grosseiro. As nuances da personagem seguem a mesma linha que a de Adam em A bela e a fera.

O universo criado por Maas é muito mais mágico e sensual que os outros livros do gênero, com menos personagens do que eu esperava para um livro mais longo que o normal. A narrativa foca principalmente em Tamlin, Feyre, Lucien ( um dos melhores amigos de Tamlin que funciona como alívio cômico na narrativa) e Alias (uma serva que se torna amiga de Feyre). Já na turma dos vilões, temos duas personagens muito bem delineadas e que roubam a cena quando aparecem: Rhysand e Amarantha, essa última se tornou uma das poucas personagens de livro que conseguiu me deixar com muita, mas muita raiva mesmo.

Acontece que o mundo feérico tem os seus próprios problemas para lidar. Uma maldição/doença atingiu Prythian há quase cinquenta anos e desde então todos que estavam presentes em um baile de máscaras da época está incapacitado até hoje de remover as máscaras que estavam utilizando. Como consequência também os poderes daqueles que moram ali diminuiram.

O ritmo na narrativa é bem desnivelado, as coisas começam bem, dão uma esfriada no meio do livro, mas melhoram muito na reta final, com um final surpreendente. No final das contas foi uma leitura pra lá de interessante.

#resenha #sagas #cortedeespinhoserosas #livros #book #prythian #feyre #feericos




quarta-feira, 14 de junho de 2017

Olá pessoas!! 😄😄

Eu sou Iohanna, e a partir de hoje vou estar resenhando as melhores Sagas, séries e Trilogias...😍
Esse eh o meu primeiro blog de resenhas, então paciência aí até eu pegar o jeito. Rsrs
Deixem nos comentários os livros que vcs querem resenha,tá? 
Bom estou muito feliz de ter conseguido criar coragem...
 Sou totalmente apaixonada por séries e sagas, e sempre ficava procurando um blog exclusivo sobre isso e nunca achava. Agora temos esse cantinho. 😁😁

              Bem vindos !